Os Bancos Curvos exploram a flexibilidade da madeira com o intuito de assimilar as curvas do corpo. Em alusão a um sistema construtivo fundamental, os bancos formam uma estrutura trilítica, onde duas chapas verticais exercem a função de base e a horizontal de assento. O conjunto sugere uma relação de equilíbrio na qual as partes parecem apenas se tocar.
Ainda que composto por poucos elementos o conjunto cria um bloco visual sólido e inesperado. A justaposição da chapa curvada com os planos verticais gera um encontro linear sutil, marcado por uma linha de sombra em sua junção. O projeto busca dialogar com a tradição brasileira de marcenaria por meio de uma linguagem minimalista.